Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição
Não existem dados históricos e documentos comprovativos fiáveis do início da sua edificação. Entre 1850 e 1858, o Bispo Dom Patrício Xavier da Moura, de Setúbal (Portugal) que estabeleceu a sua residência no Fogo, referia que a Igreja Paroquial da Vila estava em bom estado, embora fosse térrea, talvez numa referência à igreja de Nossa Senhora da Conceição. Outros documentos apontam que a edificação desse emblemático monumento do Centro Histórico, terá ocorrido entre 1870/80, no reinado do Padre Figueira, antecessor do Padre Miguel, natural de Penha de França, Santo Antão.
A certidão de casamento de João Baptista Vieira de Vasconcelos, datada de 29 de março de 1880 dá conta que o ato foi celebrado na capela de Misericórdia (que situava no largo onde foi construído o bairro novo nos anos 1980). Em 1950 o edifício foi restaurado provavelmente pelo Padre Simões, em 1962/63 foi objeto de uma intervenção ligeira, pelos Padres Capuchinhos e de 2003 a 2007, uma remodelação profunda, assumida pela Diocese de Cabo Verde.
A igreja tem uma fachada clássica e a estrutura assemelha-se a uma Cruz Romana, com duas torres e duas sacristias. Registado como prédio urbano de uso religioso é coberto de telha. A capela-mor comunica com as duas sacristias. Tem um batistério (debaixo de uma das torres) onde se encontra a Pia Batismal feita de uma pedra única. Escada em caracol dá acesso ao coro. O relógio provavelmente veio da América e foi recuperado em 2007.
Igreja de São Lourenço
A Igreja matriz de São Lourenço é a sede da paroquia da Freguesia de São Lourenço do Pico. Provavelmente é a igreja mais antiga das em funções e sofreu várias remodelações. A data da sua construção, ao que tudo indica, é anterior a 1700 e existiu antes de haver uma matriz que veio com a transformação da ermida do Morgadio de Pombal, da qual se transferiu a lapide funerária do tumulo de Ana Serrana, viúva de João Fernandes, que faleceu em 1538.
Dados históricos apontam que em 1534 São Filipe já tinha um pároco, o padre Gil, e que a Paroquia de São Lourenço seria criada em 1556, mas não se sabe se a sede era no atual espaço onde localiza-se a igreja de São Lourenço.
Desde 1949 que a paroquia está sob a responsabilidade dos capuchinhos, sendo São Lourenço a terceira fraternidade dos capuchinhos em Cabo Verde, depois de Mosteiros e Brava.
Em 1949, com a chegada de novos missionários como Frei Mauro Cismondi e Frei Francisco de Padula o Bispo confia aos Capuchinhos a cura pastoral desta benemérita paróquia dedicada ao diácono Romano, Lourenço.
Os primeiros frades a habitarem em São Lourenço foram os freis Fidelis, Pio e Francisco. Quando chegaram não tinham onde morar por isso arrendaram uma casa em Pedro Homem, depois em Curral Grande e só num terceiro momento em São Lourenço.
Igreja Nazareno
A igreja do Nazareno em São Filipe fogo, foi estabelecida no ano de 1937.
O templo foi inaugurado em Maio de 1970. A igreja tem mais de 10 congregações em toda a ilha.
Testemunhas de Jeová
“As Testemunhas de Jeová estão presentes na cidade de São Filipe desde 1976.
O Salão do Reino das Testemunhas de Jeová, o seu lugar de reuniões, foi construído nesta cidade em 1999. Para saber mais sobre as Testemunhas de Jeová por favor visite o seu site oficial www.jw.org“.
Igreja Nova Apostólica
No dia 12 de maio de 1982 chegaram os primeiros missionários a ilha do Fogo. O Apóstolo Hermann Magnay e o Evangelista Augusto Ludvier.
A primeira comunidade surgiu na aldeia da Ribeira do Ilheu, um casal idoso converteram na fé Nova apostólica. Em 20 e 27 do mês de julho surgiram as comunidades de São Filipe. Os ofícios divinos eram realizados na antiga casa cinema “Casa Sr. Zuca”. Com tempo a doutrina foi espalhada para Luzia Nunes, Patim, Corvo, Relva, Achada Grande e Tinteira.
No 26 de abril de 1988 foi inaugurada a primeira Igreja em São Filipe. Hoje a Igreja tem sete Igrejas construído e mas de oitocentos membros na região do Fogo.
Igreja Adventista
A Igreja Adventista do Sétimo Dia – IASD chegou à ilha do Fogo em finais de 1941, no tempo do pastor Alberto Raposo.
Contudo, a Sede da Missão da IASD, foi instalada em São Filipe, a quando da fixação do pastor João A. Esteves nesta cidade.
O trabalho da evangelização feito na ilha do Fogo desde então, foi progredindo com a presença de dirigentes, diáconos, anciãos e pastores, permitindo o crescimento significativo de membros, bem como a construção de várias igrejas em localidades como Cutelo, Curral Grande, Lagariça, Ponta Verde, entre outras.
Na cidade de São Filipe, a igreja fica situada em Cruz dos Passos e em Congresso perto do polivalente III Congresso.
A Igreja de Jesus Crsito Dos Santos dos Últimos Dias
A Igreja chegou à ilha do Fogo nos anos 1991, na cidade de São Filipe, pelos jovens missionários mais conhecidos como Elderes e Sisteres.
Depois de estar no espaço arrendado perto do Bar Tereza por algum tempo, em meadas de 1997, foi construída a primeira capela situada perto da Aguadinha. A igreja conheceu algum crescimento, por isso, foi construída uma segunda capela situada em Congresso, também na cidade de São Filipe, no final do ano 2021.
Atualmente, a igreja tem três unidades que se reúnem nessas capelas, lideradas pelos bispos chamados e designados para presidi-las.
Templo Restauração
Templo da Restauração foi fundado na ilha do fogo no ano 2010 pelo Pastor Ubaldo Vieira, a igreja está localizada na rua Dol Di Fogo.
Santuário da Nossa Senhora Socorro
A capela, hoje santuário, Nossa Senhora do Socorro, localizada perto do povoado de Luzia Nunes e do perímetro irrigado de Monte Genebra, foi construída pelo Padre Amaro Monteiro Pereira Rebelo, nos meados do século XVIII e, sempre foi uma capela particular, à semelhança de várias outras que existiram e existem em vários pontos do município e da ilha.
A capela de Nossa Senhora do Socorro é mais antiga que a de Nossa Senhora da Graça de Pico Pires.
Na data da construção da capela, reza a história, não havia material de construção civil (madeira) na ilha, mas que foram encontradas, numa pequena praia, próxima do local onde se veio a erguer a capela, pranchas de madeiras que foram usadas na sua construção, fato que as pessoas consideraram, na altura, como milagre da Nossa Senhora do Socorro.
Em 1999, com a morte da última proprietária da capela, Ana Gisela, o seu filho residente nos Estados Unidos da América vendeu o santuário aos amigos da família, os Capuchinhos.
Além do dia 5 de agosto, dedicado à Nossa Senhora Socorro, doravante, semanalmente (sábados) os capuchinhos celebram missa nesta capela/santuária que é muito visitada, sobretudo por emigrantes quando regressam à terra, seja em férias como para fixarem a residência.
Capela de Nossa Senhora da Graça (Pico Pires)
A capela de Nossa Senhora da Graça, do Morgadio de Pico Pires, deverá ter sido construída, por volta de 1835, tendo servido de capela particular, com um Capelão e eucaristias dominicais, durante vários anos, sendo a festa da padroeira celebrada a 15 de agosto – Assunção de Nossa Senhora.
Foi mandado a construir pela família Monteiro e ligado à casa de Pico Pires, por volta de 1835, há quase 200 anos. A eucaristia do dia da padroeira era celebrada por um padre residente na paroquia de São Lourenço, situado a uma curta distancia, e, havia procissão com três voltas à capela.
Capela de Nossa Senhora da Encarnação
Não existem dados fiáveis em relação a esta capela situada nas proximidades da Praia de Nossa Senhora da Encarnação. À semelhança das demais capelas existentes, a de Encarnação pertencia a uma familia da ilha do Fogo.
Foi construida, provavelmente no século XVIII e ocorreu muito antes da construção da igreja matriz da Nossa Senhora da Conceição, depois de 1850.
Capela de Nossa Senhora de Fátima
Foi mandado a construir por Aníbal Álvaro Avelino Henriques, na sua casa de campo de Brandão, a cerca de cinco quilómetros da cidade de São Filipe.
A casa de Brandão servia de ponto de repouso da família no trajeto São Filipe/Maria Chaves, outra propriedade de Aníbal Henriques. Provavelmente terá sido construído antes de 1936, ano em que o proprietário solicitou a celebração da primeira missa, no dia 13 de Maio de 1936, porque havia alguma crença de que a igreja levava sete anos para ser construído.
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